Microsoft deve restringir quais aplicativos o Windows pode executar, sugerem analistas

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Anonim

A Microsoft revelou um novo recurso de segurança no Ignite, o Windows Defender Application Guard. Essa nova adição chegará a clientes corporativos em 2017, permitindo que o navegador Edge execute uma máquina virtual ao lidar com sites não reconhecidos. Esse recurso impede completamente o malware de infectar máquinas reais.

Além disso, quando os usuários saem do site, o Application Guard descarrega a máquina virtual, para que nenhum dado seja retido no computador. John Pescatore, que trabalha como diretor de Novas Tendências de Segurança no Instituto SANS, diz que esse movimento não é suficiente. Ele afirma que o principal conceito de conteinerização tem uma falha de segurança em si.

Ele diz que o problema é o que acontece quando o malware está sendo executado no contêiner, antes que os usuários consigam desligá-lo. Além disso, ele sublinhou o fato de que o Application Guard é apenas outra maneira de a Microsoft dizer "Bem, espero que o malware não prejudique tanto a sua máquina". Ele também acrescentou que, assim como muitas outras medidas de proteção implementadas pela Microsoft no Windows, o Application Guard era apenas mais um band-aid que realmente não resolveu os problemas de segurança no sistema operacional. O principal problema aqui é o fato de que qualquer usuário pode instalar aplicativos de terceiros não verificados.

Aparentemente, os usuários realmente não precisam desse recurso em navegadores executados no Android e iOS, então a questão aqui é por que a empresa não está fazendo uma Windows App Store exclusiva. Atualmente, toda a zona de smartphones é baseada na loja de aplicativos, o que facilita a execução de aplicativos no seu dispositivo e, mais importante, a segurança.

A Windows Store, por exemplo, oferece esses recursos, mas não pode proteger o Windows da mesma maneira até que a Microsoft se livre do problema secundário. Em poucas palavras, a Microsoft deve restringir o que o Windows pode executar e deixar de construir uma linha de trincheira após a outra.

Em suma, parece que se a Microsoft não fechar o portão que permite a entrada de qualquer código no sistema, a empresa não alcançará 100% de segurança para seu sistema operacional.

Microsoft deve restringir quais aplicativos o Windows pode executar, sugerem analistas