De acordo com uma análise aprofundada da Microsoft, parece que a maioria das vítimas do Petya está executando o Windows 7.

Impacto de Petya

O impacto do ransomware mais recente é definitivamente menor que o do WannaCry, o ransomware que infectou centenas de milhares de sistemas em todo o mundo.

O ataque cibernético começou na Ucrânia, com mais de 70% dos sistemas infectados localizados lá. O Petya é baseado na mesma vulnerabilidade SMB que o WannaCry, mas possui recursos semelhantes a worms. O ransomware não pode afetar os sistemas Windows 10 e a maioria das vítimas eram usuários do Windows 7. Segundo os relatórios da Microsoft, 20.000 dispositivos foram infectados por ela.

A diferença entre Petya e WannaCry é que o primeiro teve mais vítimas de destaque, uma vez que era destinado a empresas e organizações da Ucrânia e do resto da Europa. O ataque também chegou aos EUA, mas as infecções eram bastante limitadas lá.

O ransomware continua melhorando

Mesmo que o Petya não tenha sido tão bem-sucedido quanto seu antecessor, isso mostra que o ransomware está melhorando. Por exemplo, a última versão do Petya é mais complexa que a original e melhorou a maneira de espalhar o WannaCrypt usando uma segunda exploração e adicionando mais técnicas de propagação. Esse ransomeware coloca um risco maior nas redes que possuem máquinas infectadas e também tem mais potencial de causar danos.

Para permanecer protegido contra o Petya e todos os novos ransomwares modernos, os usuários são aconselhados a atualizar para o Windows 10 e executar os patches mais recentes com as definições de vírus mais recentes para o Windows Defender. Dessa forma, eles terão mais chances de permanecerem protegidos.

A Microsoft corrigiu a vulnerabilidade SMB em março; portanto, os usuários devem ter seus sistemas atualizados para protegê-los de todos os tipos de novos ataques.